Resenha do livro " A Rosa da Meia-Noite " de Lucinda Riley - Editora Novo Conceito


Sinopse
Atravessando quatro gerações, A Rosa da Meia-Noite percorre desde os reluzentes palácios dos marajás da Índia até as imponentes mansões da Inglaterra, seguindo a trajetória extraordinária de Anahita Chavan, de 1911 até os dias de hoje.
No apogeu do Império Britânico, a pequena Anahita, de 11 anos, de origem nobre e família humilde, aproxima-se da geniosa Princesa Indira, com quem estabelece um laço de afeto que nunca mais se romperia. Anahita acompanha sua amiga em uma viagem à Inglaterra pouco tempo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela conhece, então, o jovem Donald Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade, e sua ardilosa mãe.
Oitenta anos depois, Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem o mundo a seus pés. Quando a turbulenta relação com seu namorado, igualmente rico e famoso, toma um rumo inesperado, ela fica feliz por saber que o seu próximo papel uma aristocrata dos anos 1920 irá
levá-la para muito longe dos holofotes: a isolada região de Dartmoor, na Inglaterra. As filmagens começam rapidamente, e a locação é a agora decadente Astbury Hall.
Descendente de Anahita, Ari Malik chega ao País sem aviso prévio, afim de mergulhar na história do passado de sua família. Algo que ele descobre junto com Rebecca começa a trazer à tona segredos obscuros que assombram a dinastia Astbury.



 Título: A Rosa da Meia-Noite
Autora: Lucinda Riley
Tradução: Elaine Cristina Albino de Oliveira
Selo: Novo Conceito
Ano: 2014
Edição: 1ª
Páginas: 572 

skoob


Uma paixão para a vida toda. Uma procura sem fim.



No prólogo Anahita se apresenta a nós, nesse dia completa 100 anos,  filha, netos e bisnetos chegam de diversos pontos da Índia para comemorar a data. Em seu quarto ela se prepara para a festa e pensa em pessoas e acontecimentos de sua vida, principalmente o que mais lhe marcou, a perda de seu primeiro filho. Embora tenham lhe contado e lhe dado a ceritdão de óbito, Anahita nunca acreditou que seu filho estava morto.

"Qualquer 'beleza' que possa ser considerada valiosa em mim se esconde profundamente em minha essência. É a sabedoria de cem anos vividos nesse mundo, e um coração que tem batido em um cadenciado acompanhamento para todos os imagináveis comportamentos e emoções humanos" (pág 11)

Embora sabendo que não viveria muito mais, ela não desisti. Há 50 anos ela escreveu uma carta para seu filho, uma carta de 300 páginas contando sua história, para que quando ela o encontrasse pudesse conhecer sua história, história essa que até então ninguém de sua família conhecia.

Pede para chamarem Ari Malik, filho mais velho de seu neto mais velho, que tem 25 anos e é um próspero empresário em Mumbai. Como todos ele sabia que sua bisavó havia perdido um filho, ainda na infância, quando viveu na Inglaterra durante a Primeira Guerra Mundial. Anahita entrega a ele a história de sua vida e pede que ele não a compartilhe com ninguém até que morra, diz que ele saberá a hora certa de lê-la e decidirá se deve investigá-la ou não, e quem sabe encontrar seu filho.

Ao chegar em seu apartamento, Ari guarda a carta em uma gaveta... uma no depois morre Anahita.

"- Nani, por que eu? (...)
- Porque, Ari, o que você segura nas mãos é a história do meu passado, mas também é o seu futuro." (pág24)

Rebecca Bradley, atriz americana, chega a Dartmoor, Inglaterra, para gravar seu novo filme, que se passa em 1920. O local da filmagem é Astbury Hall, uma das mais belas mansões da Inglaterra. Lá ela conhece Lorde Anthony Astbury, o último descendente da família e que vive recluso. Ao contrário dos demais que participam do filme, Rebecca fica hospedada em Hall e nem imaginava como isso mudaria sua vida.

Em Mumbai, Índia, uma acontecimento faz com que Ari perceba e enfrente o tipo de pessoa que se tornou. Ganhou muito dinheiro, mas perdeu a si mesmo. E nesse momento de sua vida, onze anos após tê-la recebido, Ari abre a gaveta e pega a história da vida de sua bisavó e se sente envergonhado por tê-la ignorado. Vinte e quatro horas depois num voo para a Inglaterra, ele pede uma taça de vinho e tira de sua pasta a pilha de papéis amarelados.

"Deve haver sempre um equilíbrio na vida, e você precisa encontrar o seu. Então poderá encontrar a felicidade que procura." (pág 93)

Nesse momento do livro Lucinda nos leva para Jaipur, Índia, e o ano é 1911 e vamos conhecer a história de Anahita. Vamos conhecer a história de seus pais, a imensa amizade com Indira, uma princesa, sua ida para a Inglaterra, e o amor de sua vida, Donald Astbury.

"Minha doce Anni, você tem um coração bom (...) Mas tenha cuidado pois os humanos são complicados e suas almas geralmente têm muitas camadas. Onde você acredita que vai encontrar bondade, talvez encontre o mal também. E onde você enxerga apenas o mal, talvez haja algo bom." (pág 101)

Já em Londres, mesmo sem ter lido toda história, mas já sabendo que sua bisavó havia estado em Astbury Hall, Ari decidiu ir até lá para começar sua investigação. Nesse momento os caminhos de Ari e Rebecca se cruzam e juntos vão descobrir toda a história de Anahita e seu filho.

Ah, dá vontade de ir escrevendo mais para vocês, mas vou deixar que vocês leiam e descubram. Ler Lucinda Riley é um dos maiores prazeres que tenho tido. Para mim, atualmente, ninguém conta uma história como ela, ninguém entrelaça as histórias como ela faz, de forma que nada vem antes da hora, nada fica faltando e lhe mantém curioso e ávido pela leitura até o ponto final. Quem gosta de uma boa história e muito bem contada não pode deixar de ler Lucinda Riley.

Capa linda, que tem a ver com a história, personagens bem construídos e gostei demais da história de Anahita ser contada por ela mesmo. O único ponto negativo é ter alguns errinhos ortográficos, mas que não compromete.

A Rosa da Meia-Noite é uma linda e surpreendente história, daquelas que te envolve, que você se apaixona pelos personagens e que se emociona muito. 
Hollywood precisa descobrir as histórias de Lucinda Riley.

Book Trailer







Luci Cardinelli  Professora, atuou como profissional do mercado de capitais e atualmente é artesã. Além disso é amante da leitura e apaixonada por filmes, principalmente pelos antigos e dramas, só não assiste terror e acompanha diversas séries da TV. Ama arte, viajar e MPB.



8 comentários

  1. Fiquei encantada. Certamente este vai para minha lista de desejos para esse ano.
    Obrigada Luci!

    Muita Luz e Paz
    Abraços

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  2. Nem acredito que ainda não li nada da autora, apesar da enorme vontade. Achei esse livro lindo já pela capa, me encantei com a trama. Espero ler em breve.

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  3. Eu ainda não li nada dessa autora, mas essa resenha me fez ficar interessada, já vi esse livro pelas livrarias e espero que tenha a chance de ter um livro dela em minhas mãos logo, para descobrir se essa história vai ter o mesmo efeito em mim que teve em você!
    Deyse @ http://deysediztudo.wordpress.com/

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  4. Eu amei esse livro, mas não um amor comum, mas diferente e muito especial. Acabei de lê-lo agora e ainda estou refletindo sobre tudo. Só posso dizer que essa história mexeu muito comigo e espero sinceramente que vire filme em breve!

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  5. Eu amei esse livro, mas não um amor comum, mas diferente e muito especial. Acabei de lê-lo agora e ainda estou refletindo sobre tudo. Só posso dizer que essa história mexeu muito comigo e espero sinceramente que vire filme em breve!

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  6. Amei ler esse livro e até chorei em algumas partes dele e principalmente no final !! Só que uma coisa não ficou claramente explicada para mim que foi no livro a Indira casa lá com seu amorzinho que é o príncipe inglês mas depois vejo que ela se torna a segunda esposa do Varun sei lá, eu não entendi ou acho eu que isso não foi explicado muito bem no livro e se alguém puder me esclarecer alguma parte que perdi agradeço!!

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