Costumo dizer “Jane Austen é Jane
Austen”, simplesmente isso, porque não há muito mais a dizer além disso.
Austen é uma escritora única, com um dom ímpar para definir e
diferenciar suas personagens através das suas personalidades.
Um exemplo claro que tenho é o primeiro grande diálogo de “Razão e Sensibilidade”, entre John Dashwood e sua esposa. Numa simples conversa é possível perceber a tolice do marido e o modo fácil com que sua esposa o manipula, mostrando duas personalidades bem distintas e o modo que uma se sobrepõe a isso. Um diálogo que me fez reconhecer a verdadeira beleza do modo de escrever de Jane Austen .
Um exemplo claro que tenho é o primeiro grande diálogo de “Razão e Sensibilidade”, entre John Dashwood e sua esposa. Numa simples conversa é possível perceber a tolice do marido e o modo fácil com que sua esposa o manipula, mostrando duas personalidades bem distintas e o modo que uma se sobrepõe a isso. Um diálogo que me fez reconhecer a verdadeira beleza do modo de escrever de Jane Austen .
O diálogo em questão trata dos esforços de uma esposa egoísta tentando convencer o marido a não dar ajuda econômica às suas meias-irmãs e à madrasta, agora pouco afortunadas após a morte de Henry Dashwood, seu pai. A falta de simpatia da esposa de John Dashwood, Fanny, faz com que a Sra. Dashwood faça o possível para mudar-se o mais rapidamente possível com suas filhas, Elinor, Marianne e Margaret. E eis aqui outra particularidade do livro: o fato de quatro mulheres virarem-se praticamente sozinhas numa sociedade que tinha a figura paterna muito poderosa em uma família.
Um dos pontos mais fortes do livro, a meu ver, é o balanço entre as personalidades das irmãs Elinor e Marianne. A primeira é controlada em todos os sentidos, atenciosa e preocupada com o bem estar de todos, especialmente os de sua família. Já Marianne é motivo de muitas queixas da irmã mais velha por deixar-se levar pelas emoções do momento, pelo romantismo e, talvez, apego um pouco egoísta aos seus sentimentos, ignorando, por vezes, os que a cercam. Eis aí então a clara explicação do título do livro.
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Ana, obrigada por sua linda participação no Em Quantos! É muito bom fazer parceria com pessoas como você!
Algumas das imagens que ilustram esse post são do filme "Razão e Sensibilidade"
de 1995, com Emma Thompson, Alan Rickman, Kath Winslet e Hugh Grant,
filme ganhador de 7 indicações ao Oscar. E se você leu essa resenha e
ficou com vontade de conhecer um pouco mais dessa história, deixe junto a seu comentário que teremos satisfação em respondê-lo.
Especial postado no Em Quantos
(adaptado)
Parece ser maravilhoso, eu logo irei ler algo dela, pois deve ser uma leitura saborosa.
ResponderExcluirAdorei essas história, quando eu ler o livro conto pra vcs ok?
Bjks
Razão e Sensibilidade é ótimo, a participação da Ana no Especial Austen também, é ótimo espalhar Austen aos sete ventos!!!
ResponderExcluirAusten precisa ser mais lida pelo mundo kkkkkkk. Parabéns aí Anna, beijos!
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