Sinopse:
Leticia
Lorn, uma renomada física é chamada por um genial professor do
Instituto de Tecnologia para encontrar respostas em uma pesquisa
secreta: A possibilidade de viajar no tempo, através de uma esfera de
origem obscura, encontrada em Luxor - Vale dos Reis. Enquanto envolve-se
com a pesquisa, misteriosamente surge Samael, um psicopata que inicia
uma verdadeira caça as bruxas, cometendo assassinatos brutais com traços
da Santa Inquisição de forma a incriminar a brilhante pesquisadora e
roubar a esfera, podendo assim interferir no espaço-tempo e até mesmo na
história da humanidade. De forma equilibrada o autor nos leva a um
mundo mesclado de magia e suspense, desafiando o leitor ao exercício das
deduções, fazendo-o mergulhar em uma nova realidade. Uma leitura capaz
de envolvê-lo do início ao fim, que o conduzirá a um final surpreendente
e instigante. A chave é acreditar.
Título: Faces de um anjo
Autor: Hermes M. Lourenço
Editora: Dracaena
Edição: 1 / Ano: 2011
Nº de páginas: 256
Autor: Hermes M. Lourenço
Editora: Dracaena
Edição: 1 / Ano: 2011
Nº de páginas: 256
A primeira impressão que
tive, foi que o livro parecia ser escrito por Dan Brown. Isso é sim, um
elogio. Brown escreveu um dos melhores livros de suspense da década
passada. A característica marcante desta história que revela a
semelhança, está no inicio, que apresenta fatos entrecortados, e nos
capítulos que ora são escritos na voz de Letícia, ora na dos policiais
Pâmela e Morgan e ora pela do assassino.
Um bom suspense é aquele
que te deixa em agonia e alerta o tempo inteiro, e que por isso te faz
ignorar as pistas dadas pelo autor. Desde o início estava na cara do
leitor quem era o assassino de “Faces de um anjo”, mas a tensão só me
fez descobrir depois da segunda metade do livro. A Rainha do Crime era
mestra nisso. Fazia você ver a verdade e depois descarta-la achando que
era uma ideia absurda. É claro que o autor não foi tão genial quanto ela
nesse aspecto, mas chegou bem perto.
Porém, como eu sou muito
chata, tenho que apontar uma coisa. Não chega a ser um defeito, talvez
seja até uma qualidade fazer o leitor sentir raiva dos personagens, e
ele conseguiu me deixar bem irritada quando descreveu os agentes
americanos da AIA. Isso porque depois de assistir CSI, você fica meio
esperto quando o assunto é métodos de investigação, e A Pâmela e o
Morgan são terrivelmente ineficientes. Quem já se viu descartar um
suspeito que entrou na cena do crime mais ou menos no horário que tudo
aconteceu, só porque ele não parecia ter o perfil? Afinal, as aparências
não enganam? Ok que a maioria das evidências apontavam para a
personagem Letícia, mas se você quer descobrir um culpado, você primeiro
tem que checar as possibilidades. Na minha cabeça os apelidei de
“fucker and sucker”. No entanto, sei que a intenção do autor era mostrar
que esses policiais estavam desesperados para achar o culpado e
recuperar o objeto roubado por motivos pessoais e descarregando seus
problemas numa pessoa inocente. Mas que deu raiva, deu (estou dando um
sorriso amarelo agora). Reparem não que eu sou muito passional quando se
trata de livros.
Saindo de um polo a outro,
esse livro também fala da mitologia celta. Em meio a essa grande
investigação policial, existe um segredo na família de Letícia que os
liga diretamente ao mago Merlin e sua linhagem celta. Esse mistério
também ata essa família ao objeto roubado, através de um símbolo que
remonta a sagrada trindade. Para nós, é Deus Jesus e o Espírito Santo,
mas para os celtas tem a ver com a virgem, a mãe e a anciã, ou também
com a trindade “mente, corpo e espírito”. Este símbolo encontra-se no
objeto esférico que é roubado das pesquisas de Letícia e Isaac, mas
também pertencente à tradição da família Lorn, que é a da personagem
principal.
Acusada injustamente por um
crime cometido contra sua família e seu projeto de pesquisa científica,
Letícia teve que ter muita fé, astucia e coragem para mudar todo aquele
quadro sinistro que fora armado para ela. Sem falar no sacrifício que
escolheu fazer no final para que tudo desse certo e menos pessoas
inocentes se machucassem. Acredito que a história também lança a
pergunta: “em quem podemos confiar?” e nos faz pensar sobre nossos
valores e egoísmos.
Avaliação 5 - Excelente
Não é o tipo de leitura que me agrada...
ResponderExcluir:(
Bom, mas acredito que há outras resenhas por aqui que vão lhe agradar bastante!
ExcluirGosto de romance policial, mas acredite ou não, não curto muito Dan Brown. :)
ResponderExcluirSua resenha foi boa. Concisa e direta, mostrando os pontos fortes e fracos do livro. Parabéns! :)
Beijooooooooooos
Bom, mesmo não curtindo o Dan Brown acho que se vc gosta do gênero poderia se surpreender com aleitura. Obrigada pelos elogios!
ExcluirFalou de literatura celta eu lembro logo das Brumas de Avalon :) Eu não sou muito de suspense, mas li o Codigo daVince e gostei, se esse livro se assemelha a ela então é uma boa pedida para os fãs do gênero!!! E Aleska, eu também sou super passional com o que leio!!!!
ResponderExcluirrssss as boas histórias nos envolvem totalmente né? teve uma vez que eu xinguei a tv qdo um personagem fez besteira no filme e meu tio ficou achando que eu era doida kkkk
ExcluirMenina esse deixou uma curiosidade e tanto. Ser comparado a Dan Brown já viu que é hiper bom! Gostei!
ResponderExcluirEntão fique atenta que a chefinha deve fazer um sorteio desse livro.
ExcluirAh, mas me interessei por este livro ;) Gosto de suspense, de romance policial, adorei o Código Da Vinci, então meio que me senti em casa, e parece que o livro é muito bem desenvolvido. Mais um ponto positivo para os autores nacionais ;)
ResponderExcluirVocê falou uma coisa importante. Muita gente não dá valor aos nacionais, mas esse até me surpreendeu.
ExcluirOlá Alê!
ResponderExcluirObrigado pela resenha. Comprometo-me a melhorar nas próximas publicações ;)
Um forte Abraço!
seu livro estava bom, eu é que impliquei com alguns personagens pq sou mt cricri.
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