Resenha do livro " O Fazedor de Borboletas " de Laura Bergallo e Ilustrações de Janaina Tokitaka - Escrita Fina Edições

Ser um fazedor de borboletas é tão fácil...

Que tal aprender com o Vozo como se faz?

Em meio a um monte de lições, brincadeiras e mimos diversos - de canções e poemas a pescarias de peneira no lago -, Vozo, esse avô fazedor de mistérios ensina sua neta como fazer borboletas com uma caixa de fósforos toda furadinha, três ou quatro folhas de árvore macias, picadas em pedaços bem pequenos, e um bom bocado de paciência.

Autor (a): Laura Bergallo

Editora: Escrita Fina Edições
ISBN 9788563877819
Edição 1 / Ano 2012
Páginas: 40
Ilustrações: Janaina Tokitaka

Vamos conhecer um velhinho Fazedor de Borboletas e quem nos conta essa história é sua netinha. Era um segredo só dos dois que, além de ensinar a fazer borboletas,  ensinou também  "um monte de coisas de onde ele tinha vindo.

"E eu o conhecia bem: esse velhinho que fazia borboletas era ninguém menos que me avô, meu avozinho, meu vozinho, meu vozo... Vozo! - era assim que eu gostava de chamá-lo. E era assim que ele gostava de ser chama por mim."

Meu Vozo usava calças bufantes, tomava um chá quente  de um pozinho verde. falava  de um modo engraçado e só me tratava por "minha guria".

"Ele me ensinou a fazer um ratinho de lenço, que punha a pular feito mágica 

para todas as crianças que passavam, ... "

Ela também aprendeu  a pescar peixinhos pequeninos com uma peneira de cozinha no lago e depois colocar no pirex da avó.

Ele ensinou tantas coisas para a netinha que seria uma lista sem fim, mas vamos saber o que a netinha nos conta sobre como o seu "Vozo" a ensinou a fazer borboletas.

Primeiro ele pegava com um graveto fininho uma lagarta gorda. Tinha que tomar muito cuidado porque elas queimavam feio se tocasse nelas. Depois ele pegava uma caixinha de fósforos tirando os palitos e guardando em outra caixinha.

Com a caixinha vazia ele fazia uns furinhos para a lagarta respirara e a colocava  ali dentro, mas antes colocava folhas picadas da planta onde a lagarta estava picadas para que se alimentasse.

Depois de feito isso, a caixinha era fechada, colocada em cima da  escrivaninha. "E começava a longa demora de vários dias." 

"Dizem que o melhor da festa é esperar por ela, e eu acho que deve ser verdade."  Após um grande tempo de espera chagava o grande dia. E toda a expectativa de abrir a caixinha trazia muita emoção. Imaginava o que poderia sair da caixinha, qual as cores da borboleta. Eles foram apara a varanda e ficou um silêncio. " Só tinha ficado um suspense no ar."

"Pude ver.mas não entender logo de cara. Era um pacotinho meio transparente, já começando a ser rasgar. É havia um presente colorido, amassado e cheio de pernas finas saindo do interior do pacote. Com duas antenas, um tromba comprida e quatro asas sobradas."

É isso: lá estava a nossa borboleta! E parecia linda que só vendo!

Quer saber o que aconteceu com a borboleta?  

A alegria que sentiram o Vozo e sua netinha? 

E tantos outros momentos tão cheio de emoção, muita magia e amor no coração?

Então não deixem de ler essa linda história 

escrita pela Laura Bergallo e ilustrada por Janaina Tokitaka

"Ternura e afeto para fazer de crianças cidadãos prontos para voar.

Através da relação de amizade entre avô e neta , livro ensina preciosas lições de vida." 

  Irene

Irene Moreira  é uma mulher que gosta do que faz bem a alma. Amante da comunicação, da arte de ensinar precisa transbordar seus sentimentos, conhecer pessoas, passear por lugares diferentes. Uma forma que a completa é ler e  escrever interagindo com esse mundo virtual. Aprecia uma boa leitura, mas é apaixonada por romances e suspenses.

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