Ano: 2013
Direção: Steve McQueen
Roteiro: John Ridley
Elenco: Chiwetel Ejiofor, Michael Fassbender, Benedict Cumberbatch,
Garret Dillahunt, Paul Giamatti, Scott McNayri, Brad Pitt
Lupita Nyong'o, Sarah Paulson
Gênero: Drama Histórico
Duração: 2h 13m
Nacionalidade: EUA
Solomon Northup vive na New York pré guerra civil, é um negro livre, nasceu livre, casado, um casal de filhos e sustenta sua família com a música, tocando violino. Um dia sua família viaja e ele recebe uma proposta de trabalho, mas é sequestrado e vendido como escravo. São 12 anos como escravo na mão de diversos senhores, muito sofrimento. É uma história real, o próprio Solomon escreveu o livro contando sua história.
Eu já assisti muito filmes sobre o tema, mas esse foi o melhor, mais verdadeiro e que mais me fez sofrer.A escravidão é mostrada de forma real, crua, com todos os requintes de maldades exercidos sobre homens tratados como mercadoria, onde senhores encontram na própria Bíblia o aval para agirem daquela forma.
Porém contar essa história sem o magnífico elenco escolhido, não sei como seria, um show!! Ejiofor muitas vezes não precisa falar para nos passar todas as emoções de Solomon, impossível não chorar com ele na cena final do filme. Outra cena que me arrepiou foi quando pela primeira vez ele liberta sua dor cantando junto com um grupo de escravos.
Junto com ele a estreante e vencedora do Oscar de Melhor atriz Coadjuvante, Lupita Nyong'o que deu vida a Patsey. Ela sofre com a obsessiva paixão que seu senhor tem por ela e a ira de sua senhora por conta disso. A cena onde ela é açoitada por causa de um sabonete é de uma realidade de causar náuseas, difícil de assistir. Me emocionei demais com a cena de despedida entre ela e Salomon, vontade de colocar no colo.
Michael Fassbender, impecável como o fazendeiro de algodão escravagista, junto com Sarah Paulson, Sr. e Sra Epps.
Não posso deixar de citar Brad Pitt, um dos produtores, que teve um pequeno papel, mas de uma enorme importância. É do Sr. Bass a tarefa do discurso antiescravagista num diálogo com o Sr. Epps.
"As leis mudam, as verdades universais são constantes. É um fato, um fato simples e puro que é verdadeiros e justo. É a verdade e direito para todos."
Oscar 2014 de melhor filme, melhor atriz coadjuvante e melhor roteiro adaptado.
Primeiro Oscar de Brad Pitt, que foi como produtor.
Primeiro filme a ganhar o Oscar tendo um cineasta negro.
" - Quero dedicar a todos que merecem não só sobreviver, mas viver. Esse é o
grande legado de Solomon. E a todos que sofreram com a escravidão e ainda sofrem hoje. — disse McQueen"
grande legado de Solomon. E a todos que sofreram com a escravidão e ainda sofrem hoje. — disse McQueen"
É um filme difícil de assistir, mas necessário. A escravidão não pode ser esquecida, ela ainda existe em muitos lugares. Também é importante para nos lembrar de não tapar o sol com a peneira e acreditar que o preconceito, o racismo não existe, existe sim, e muito mais do que imaginamos.
"(...) haverá um dia de ajuste de contas."
Obs. Apesar de ter citado esses cinco personagens e atores/atrizes, há outros ótimos personagens com interpretações impecáveis.
Trailer
FILME VENCEDOR do 71º Globo de Ouro e do Oscar 2014 de melhor filme com 9 indicações em 24 categorias. Foi adaptado do livro publicado pela
Editora Seoman do Grupo Editorial Pensamento.
Resenha: aqui
Luci Cardinelli Professora, atuou como profissional do mercado de capitais e atualmente é artesã. Além disso é amante da leitura e apaixonada por filmes, principalmente pelos antigos e dramas, só não assiste terror e acompanha diversas séries da TV. Ama arte, viajar e MPB.
Oi Luci. Estou muito curiosa pra ver este filme, afinal, foi indicado e ganhou vários prêmios né? Eu também já assisti a várias histórias sobre escravidão, mas sempre fico chocado quando vejo. Você já assistiu "O mordomo da Casa Branca"? Também fala sobre os direitos dos negros nos EUA, só que em outro período.
ResponderExcluirBeijos
Cristiane, assisti sim! Muito bom!!! beijoss
ExcluirFiquei em choque, deve ser um filme muito emocionante, ainda mais por ser baseado em fatos reais. As vezes é dificil imaginar que estes atos ocorreram já que são tão cruéis e desumanos. Já me imagino chorando litros, e tremendo de raiva.
ResponderExcluirDayse, infelizmente atos que ainda existem pelo mundo, e um racismo velado que machuca a alma.
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ExcluirPois é, o fato de ser "um filme difícil de assistir" é que me fez ainda não ter criado coragem. Não tenho dúvida de que é uma história muito emocionante e chocante, recusei a leitura do livro por medo das minhas sensações e sinceramente não sei quando vou ver o filme...tenho que me preparar muito bem para isto.
ResponderExcluirBeijo, Van - Blog do Balaio
balaiodelivros.blogspot.com.br
Vanessa, é preciso estar preparada, há momentos que doem na alma.
ExcluirEu comecei a ler o livro e precisei parar um pouco, muito triste e dolorido. Mas devo voltar a leitura o mais breve possível. O filme ainda não assisti, mas já imagino, se é difícil ler imagina ver.
ResponderExcluirFicou ótimo o post! Lamento que, infelizmente, ainda exista muito preconceito pelo mundo.