A mulher silenciosa, de A. S. A. Harrison
Jodi e Todd estão juntos há 20 anos e, aparentemente, levam uma vida invejável. Todd é um empreiteiro bem-sucedido que pode bancar alguns luxos, como o enorme apartamento com uma vista deslumbrante para o lago, um Porsche (dele) e um Audi (dela) na garagem, e o estilo de vida de Jodi. Psicoterapeuta, ela atende em casa apenas dois clientes por dia, e tem tempo de sobra para as sessões de pilates, as aulas de arranjos florais, os passeios com Freud, o golden retriever do casal, e o preparo das refeições gourmet de que tanto gosta.
Essa fachada perfeita, porém, está prestes a ruir. Todd é um adúltero incurável, e Jodi sabe disso. Ela é a esposa silenciosa, preparada para tolerar as traições do marido com o intuito de manter as aparências. Até que Todd sai de casa — para viver com uma mulher com metade da idade dela, filha de seu melhor amigo. Magoada, humilhada e, por fim, financeiramente abalada, Jodi começa a contemplar o assassinato como uma opção razoável.
A loja de tudo – Jeff Bezos e a era da Amazon, de Brad Stone
A Amazon foi uma pioneira no comércio de livros pela internet e esteve à frente da primeira grande febre das pontocom. Mas Jeff Bezos, seu visionário criador, não se contentaria com uma livraria virtual descolada: ele queria que sua empresa dispusesse de uma seleção ilimitada de produtos a preços radicalmente baixos — e se tornasse “a loja de tudo”.
Com o objetivo de descortinar esse universo, o jornalista Brad Stone obteve acesso inédito a funcionários e executivos da Amazon, além de familiares e amigos de Bezos, e o resultado é um retrato detalhado da vida na gigante do comércio on-line que expõe um mundo de competitividade sem limites. Como outros precursores da tecnologia, entre eles Steve Jobs, Bill Gates e Mark Zuckerberg, Bezos não cede em sua incansável busca por novos mercados, transformando o varejo da mesma forma como Henry Ford revolucionou a indústria — com uma impiedade tamanha que só se iguala à sua vontade de oferecer a melhor experiência possível ao cliente.
Faça boa arte, de Neil Gaiman
Em maio de 2012 o autor best-seller Neil Gaiman subiu ao palco da University of the Arts na Filadélfia para fazer um discurso de formatura. Durante dezenove minutos ele dividiu com os formandos suas ideias sobre criatividade, bravura e força, encorajando os novos pintores, músicos, escritores e sonhadores a quebrar as regras, pensar de forma inovadora e, acima de tudo, FAZER BOA ARTE.
O Rei de Amarelo, de Richard W. Chambers
Obra-prima de Robert W. Chambers, O Rei de Amarelo é uma coletânea de dez contos de literatura gótica publicada originalmente em 1895 e considerada um marco do gênero. Influenciou diversas gerações de escritores, de H. P. Lovecraft a Neil Gaiman, Stephen King e, mais recentemente, o escritor, produtor e roteirista Nic Pizzolatto, criador da série investigativa True Detective, exibida pela HBO, cujo mistério central faz referência ao obscuro Rei de Amarelo.
O título faz alusão a um livro dentro do livro — mais precisamente, a uma peça teatral fictícia — e a seu personagem central, uma figura sobrenatural cuja existência extrapola as páginas. A peça O Rei de Amarelo é mencionada em quatro dos contos, mas pouco se conhece de seu conteúdo. É certo apenas que o texto, em dois atos, leva o leitor à loucura, condenando sua alma à perdição. Um risco a que alguns aceitam se submeter, dado o caráter único da obra, um misto irresistível de beleza e decadência.
Iluminadas, de Lauren Beukes
Chicago, 1931. Harper Curtis, um andarilho violento, invade uma casa abandonada que esconde um segredo tão chocante quanto improvável: quem entra ali é transportado no tempo. Instigado por um comando que parece vir da própria casa, Harper persegue as “meninas iluminadas” — garotas cuidadosamente escolhidas em diferentes décadas — com o objetivo de matá-las. Voltando no tempo após cada assassinato, seus crimes são perfeitos e impossíveis de serem rastreados. Ou pelo menos é o que ele pensa.
Chicago, 1992. Kirby Mazrachi viu sua vida ser destroçada após um ataque brutal que por pouco não a levou à morte. Incapaz de esquecer tal acontecimento, Kirby investe seus esforços em encontrar o homem que tentou assassiná-la. Seu único aliado é Dan, um ex-repórter policial que cobriu seu caso e agora aparentemente está apaixonado por ela. À medida que a investigação de Kirby avança, ela descobre outros casos semelhantes ao seu — e garotas que não tiveram a mesma sorte que ela — ligados por evidências que parecem impossíveis. Mas, para alguém que deveria estar morto, impossível não significa que não tenha acontecido.
Catástrofe – 1914: a Europa vai à guerra, de Max Hastings
Em 1914, a Europa mergulhou num conflito sem precedentes. A Primeira Guerra Mundial desfez impérios, aniquilou dinastias e transformou toda a geopolítica do Velho Mundo, marcando de fato o início do século XX. Cem anos após a eclosão da “guerra para acabar com todas as guerras”, Max Hastings examina as causas que conduziram ao início das hostilidades e acompanha as agruras de incontáveis homens e mulheres durante os primeiros meses de luta.
Em Catástrofe — 1914: a Europa vai à guerra, Hastings relata como, após o assassinato do arquiduque Franz Ferdinand, as relações diplomáticas se degeneraram e os países europeus lançaram-se numa calamidade que deixaria um saldo de milhões de mortos. O autor explora detalhes da realidade da guerra pelos olhos de estadistas, aristocratas, soldados e camponeses, oferecendo uma análise brilhante das decisões de líderes políticos e militares e pintando um retrato vívido do começo do conflito.
Claros sinais de loucura, de Karen Harrington
Você nunca conheceu ninguém como Sarah Nelson. Enquanto a maioria dos amigos adora Harry Potter, ela passa o tempo escrevendo cartas para Atticus Finch, o advogado de O sol é para todos. Coleciona palavras-problema em um diário, tem uma planta como melhor amiga e vive tentando achar em si mesma sinais de que está ficando louca.
Não é à toa: a mãe tentou afogá-la e ao irmão quando eles tinham apenas dois anos, e desde então mora em uma instituição psiquiátrica. O pai tornou-se alcoólatra. Prestes a completar doze anos, Sarah sente falta de um pai mais presente e das experiências que não viveu com a mãe, está preocupada com a árvore genealógica que fará na escola e ansiosa porque seu primeiro beijo de língua ainda não aconteceu. Tragédia e humor combinam-se de forma magistral nesta incrível história sobre a aventura que é crescer.
Como trair o herói de um dragão, de Cressida Cowell
Soluço Spantosicus Strondus III foi o mais grandioso herói já visto em todo o território Viking. Notável esgrimista e encantador de dragões, ele era corajoso, impetuoso e muitíssimo inteligente. Mas até mesmo os grandes heróis podem ter dificuldades no começo, principalmente se têm como companheiro um dragãozinho teimoso e mal-educado…
Soluço precisa ser coroado Rei do Oeste Mais Selvagem. Será que ele vai se livrar dos Dragões-espiões Vampiros da bruxa e conseguir as Coisas Perdidas do Rei antes do Juízo Final de Yule? E há mesmo um traidor no acampamento de Soluço que, no fim, trairá todos?
Belos títulos!
ResponderExcluirMe atraíram: A mulher silenciosa e Claros sinais de loucura.