Resenha "As Vidas e as Mortes de Frankenstein de Jeanette Rozsas








Olá! Como vocês estão?

Recentemente o Blog Saleta de Leitura recebeu de parceria com a Geração Editorial , o livro "As Vidas e As Mortes de Frankenstein", escrito pela paulistana Jeanette Rozsas, e eu fiquei encarregada de lê-lo e resenhá-lo para vocês. E agora que a hora de compartilhar da história chegou, posso dizer que está sendo um imenso prazer poder falar de uma obra brasileira de tão boa qualidade.


Sinopse
O que antes parecia apenas fantasia ou ficção científica, hoje está sendo procurado nos principais centros de pesquisa do mundo. Neste romance, Jeanette Rozsas reúne personagens reais e ficcionais para tratar de uma questão polêmica: a fim de vencer a morte, a ciência pode passar por cima de tudo, até mesmo da moral e da ética? Esse é o estranho vínculo que aproxima intimamente, mas em épocas diferentes, uma jovem pesquisadora brasileira trabalhando na Alemanha, três importantes escritores ingleses do século XIX e um famoso alquimista do século XVII e seu ingênuo discípulo.


Edição: 1
Editora: Geração
ISBN: 9788581303277
Ano: 2015
Páginas: 176


Admito que no início, me encaminhei para a leitura com um pé atrás, mas quando comecei a ler, essa primeira má impressão logo se foi, e a leitura durou não mais que um dia. Em parte por serem apenas 156 páginas de história, e em parte porque a história e a narrativa são bem intrigantes.

Algo que conquistou minha curiosidade para o livro foi que a autora realmente dedicou boa parte de seu tempo em pesquisas, para trazer ao leitor uma maior credibilidade. Tanto que, no final, para quem quiser saber mais, há uma bibliografia de todas as suas pesquisas. Já que, logo no início, Jeanette deixa claro que sua obra é mais voltada para o entretenimento literário, que para qualquer outra finalidade mais séria.

O livro aborda de forma breve e direta um assunto que vem chamando muito a atenção: a manipulação da vida pela ciência. Deveria o homem estar brincando de Deus?
Prolongar sua vida saudável e produtiva, ou mesmo nunca morrer, são desejos tratados como tabu, e portanto, pouco abordados na literatura. 

Para um melhor desenvolvimento de sua história, a autora misturou realidade com ficção, tanto quanto aos fatos, como quanto aos próprios personagens. Na história somos apresentados a três planos distintos, mas que se conectam de alguma forma: 
O Primeiro: Elizabeth Medeiros é uma jovem cientista brasileira trabalhando com transgenia num avançado centro de pesquisa alemão. O Segundo: Lord Byron, Mary e Percy Shelley, são escritores ingleses do século XIX. O Terceiro: Max Muller é um jovem curioso, cujo mestre é o famigerado alquimista Johann Konrad Dippel, buscando secretamente o elixir da vida eterna.

Sinto dizer que nunca li a obra original, Frankenstein, ou mesmo assisti ao filme, mas As Vidas e as Mortes de Frankenstein realmente me deixou com uma certa curiosidade por essa história tão conhecida e apreciada. 

Sobre a nota que dou: Quatro de cinco estrelas. (E nesse momento percebo que todos os três livros que resenhei aqui receberam essa mesma pontuação) Tiro uma apenas por alguns detalhes da narrativa, e do final, que considerei um tanto quando pouco explicados, embora acredite que isso se deu mais por mim, do que pela própria obra, afinal, eu não sabia de absolutamente nada sobre sua inspiração.


Meu Blog c: : Jovem demais





Ana Carolina  Tenho 14 anos, e se possível, com uma mentalidade de ainda mais jovem. Sou do tipo que ama viajar, mas ao mesmo tempo ficar em casa. Filmes, livros, seriados e jogos são apenas alguns dos meus maiores passatempos, junto com escrever meu primeiro livro, e compartilhar minhas ideias com o mundo!  
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4 comentários

  1. Só de início o título já me instigou, a sinopse deu aquele ar de mistério e a resenha me fez definitivamente colocar o livro entre os meus desejados do Skoob, achei mara a premissa dele, com certeza estará entre as minhas próximas aquisições!
    Beijo,
    Gabbi
    https://dearlysandra.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. A premissa é realmente muito interessante, e é algo que poucas pessoas conseguem abordar com tamanha habilidade e sem ficar pisando em ovos quanto às interpretações.
      O final me deixou um pouco insatisfeita, mas acho que foi melhor assim... c: Haha

      Grande abraço!

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  2. Livro curtinho mesmo.
    Essa temática do livro me lembrou uma série que vai estrear por agora...
    Hoje em dia, existem muitas pessoas que querem brincar de Deus
    Beijos
    Balaio de Babados

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    Respostas
    1. Apenas 156 páginas passam voando quando a história é interessante!
      E isso é verdade, o avanço da ciência é algo importante, desde que não acabe por tornar-se algo como um humano querendo ser Deus...
      Grande abraço!

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