Resenha " A Irmã da Tempestade " série As Sete Irmãs # 2 de Lucinda Riley

Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580414776
Ano: 2015
Páginas: 528

Skoob 

Sinopse
Em "A irmã da tempestade", segundo volume da série As Sete Irmãs, as vidas de duas grandes mulheres separadas por gerações se entrelaçam numa história sobre amor, ambição, família, perda e o incrível poder de se reinventar quando o destino destrói todas as suas certezas. 
Ally D’Aplièse é uma grande velejadora e está se preparando para uma importante regata, mas a notícia da morte do pai faz com que ela abandone seus planos e volte para casa, para se reunir com as cinco irmãs. Lá, elas descobrem que Pa Salt – como era carinhosamente chamado pelas filhas adotivas – deixou, para cada uma delas, uma pista sobre suas verdadeiras origens. 
Apesar do choque, Ally encontra apoio em um grande amor. Porém mais uma vez seu mundo vira de cabeça para baixo, então ela decide seguir as pistas deixadas por Pa Salt e ir em busca do próprio passado. 
Nessa jornada, ela chega à Noruega, onde descobre que sua história está ligada à da jovem cantora Anna Landvik, que viveu há mais de cem anos e participou da estreia de uma das obras mais famosas do grande compositor Edvard Grieg. E, à medida que mergulha na vida de Anna, Ally começa a se perguntar quem realmente era seu pai adotivo.



Ally é a segunda irmã e a história começa um pouco antes dela receber a notícia Pa Salt, seu pai adotivo, está morto. Nas primeiras 140 páginas, lemos sobre ela, velejadora profissional , que abandonou seu grande talento como flautista, uma mulher corajosa e completamente apaixonada por Theo, com quem divide sua vida e seu amor pela profissão. Nesse início tem muita coisa já conhecida por quem leu o primeiro livro, sendo assim quem não leu o primeiro pode ler o segundo sem problema algum.

Em Atlantis, como todas as irmãs, Ally recebe as pistas que o pai deixou para cada uma descobrir sua origem se assim desejar. Ela recebe um amuleto em forma de sapo, as coordenadas que a levam à Noruega e a frase escrita na esfera armilar é: "Em momentos de fraqueza, você vai encontrar sua maior força"

" À medida que Atlantis diminuía de tamanho ao longe e a casa desaparecia entre as árvores, implorei para que as palavras de Pa penetrassem meu espírito e me ajudassem a encontrar a coragem de que eu precisava para seguir em frente." (pág 72)

Porém ela decide não ir atrás de sua origem, volta para os braços de Theo e para participar de uma grande regata. O que ela não esperava era um grande golpe que sofre, mais uma tragédia que a derruba de vez, e para não se acabar com isso, ela decide partir para a Noruega seguindo as pistas recebidas.

"De modo brutal, começara perceber que, a menos que se tenha sofrido na pele uma perda e uma dor tão profunda, era impossível compreender de verdade alguém que passasse por aquela situação.
Tentando desesperadamente pensar positivo, disse a mim mesma que o que havia me acontecido talvez me transformasse numa pessoa melhor." (pág 140)

Quem já leu os livros de Lucinda sabe que sempre somos presenteados por duas histórias, algo que ela faz de forma esplêndida. como ninguém. Na parte presente, a história é contada na primeira pessoa e estamos em 2007. Na carta deixada para Ally, Pa cita um livro que gostaria que ela lesse, que poderia ajudá-la a decidir  se queria explorar suas origens mais a fundo. Ao procurar pelo livro, escrito por Jens Halvorden, ela percebe que foi publicado em 1907, exatos cem anos antes. Como o livro estava escrito em Norueguês, Ally contratou uma tradutora e é quando ela começa a ler os primeiros capítulos traduzidos que vamos para o passado, agosto de 1875, onde começamos a conhecer a história de Anna Tomasdatter Landvik, que é contada na terceira pessoa. A partir daí vamos passeando entre presente e passado, ficando ansiosa por cada continuação. 

A vida de Ally, Anna e Jens se entrelaçam e o que eles têm em comum? A música! Ally e Anna, duas mulheres determinadas, corajosas, talentosas...Ally e o amor pela flauta... Anna e sua voz de anjo... Jens e Anna, seus encontros e desencontros...

"Considerando minha afinidade com a música, era muito comovente pensar que meus antepassados pudessem ter tido ligação com um dos grandes compositores eruditos - ainda por cima um dos preferidos de Pa e eu. Seria por isso que ele amava tanto a suíte Peer Gynt? Talvez tivesse me mostrado essa música por causa da minha ligação com ela." (pág 105)

Não vou contar nadinha sobre essa outra história, a não ser que você vai encontrar uma linda história, mistério, amor, que vai se envolver mais do que imagina, que vai querer saber ainda mais além do que a história conta, que deve preparar o coração para as reviravoltas que encontrará, e que vai se impressionar com a riqueza da escrita de Lucinda, tendo a certeza do maravilhoso trabalho de pesquisa que ela faz. E ainda corre o risco de querer conhecer a Noruega, e quem sabe correr para ouvir algumas das músicas citadas. 

Ler Lucinda é um grande prazer! Agora só resta segurar a ansiedade para conhecer a história de Estrela, que é quem escreve o último capítulo e terá sua história no próximo livro.




Livro cedido pela nossa parceira Editora Arqueiro


Luci Cardinelli  Professora, atuou como profissional do mercado de capitais e atualmente é artesã. Além disso é amante da leitura e apaixonada por filmes, principalmente pelos antigos e dramas, só não assiste terror e acompanha diversas séries da TV. Ama arte, viajar e MPB.



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