Resenha do livro " Proteja-me " de Juliette Fay - Editora Novo Conceito

Por que nos tornamos tão distantes quando mais precisamos de carinho?

Sinopse: 

Quatro meses após a morte do marido, JanieLaMarche continua tomada pela dor e pela raiva. Seu luto é interrompido, no entanto, pela chegada inesperada de um construtor com um contrato em mãos para a obra de uma varanda em sua casa. Surpresa, Janie descobre que a varanda era para ser um presente de seu marido — tornando-se, agora, seu último agrado para ela.
Conforme Janie permite, relutantemente, que a construção comece, ela se apega aos assuntos paralelos à sua tristeza: cuidando de seus dois filhos de forma violentamente protetora, ignorando amigos e família e se afundando em um sentimento de ira do qual não consegue se livrar. Mesmo assim, o isolamento autoimposto de Janie é quebrado por um grupo de intervenções inconvenientes: sua tia faladeira e possessiva, sua vizinha mandona, seu primo fofinho e até Tug, o empreiteiro.
Quando a varanda vai tomando forma, Janie descobre que o território desconhecido do futuro fica melhor com a ajuda dos outros. Até daqueles com os quais menos esperamos contar.



Autores: Juliette Fay
Titulo: Proteja-me
ISBN: 9788581632209
Selo: NOVO CONCEITO 
Edição: 1 / Ano: 2013
Número de páginas: 448


A história começa no quarto mês da morte do marido de Janie e termina no aniversário de 1 ano. Com dois filhos pequenos, Carrie com poucos meses e Dylan com 4 anos, tudo que ela quer é ficar só com sua dor, nada mais. Não tem a mínima ideia do que fazer com sua vida e não imagina nenhum futuro. Porém há pessoas que estarão presentes em sua vida, de formas diferentes e que a ajudarão a passar por isso.

Sua mãe mora na Itália e a relação delas não é muito boa, mas tem a tia Jule que a tem como uma filha e procura ter todos os cuidados. Seu irmão gêmeo é problemático, mora em outra cidade e não telefona desde o enterro, aliás, ele odeia telefone. É seu primo Cormac, dono de uma confeitaria, que faz as vezes de irmão. Shelly, uma vizinha com quem se relacionava pouco até a morte de Robby, entrou de vez em sua vida e a ajudava com todos os problemas práticos, como seguro, arquivos, banco, ajudando bem mais depois.

Tia Jule preocupada com ela, pede ao Padre Jake para visitá-la e ele o faz todas as sextas-feiras no mesmo horário e há quase um ritual. No início Janie praticamente não falava, porém com o tempo, com discussões e alfinetadas, por causa de como Janie estava, acabaram se ajudando, não só ela se abriu, mas também o padre Jake.

Nesse momento tão difícil, aparece Tug Malinowski, um empreiteiro, e traz uma surpresa. Antes de morrer Robby o contratou para fazer a varanda tão desejada por Janie. Tug também participa desse momento difícil da vida dela, principalmente no relacionamento com o pequeno Dylan.

É uma história que mostra a dor do luto e como você pode contar com pessoas para superá-la. É uma boa história e com personagens bem construídos. Mais uma vez a capa não tem nada a ver, e acredito que o título também deixa a desejar, sem contar problemas de revisão. Acho também que não eram necessárias 448 páginas para contá-la. Houve momento que me forcei a continuar porque se tornou entediante. Depois volta a fluir e há um acontecimento quase no final que fez valer a pena e me emocionou muito.


Book Trailer








Luci Cardinelli  professora, atuou como profissional do mercado de capitais e atualmente é artesã. Além disso é amante da leitura e apaixonada por filmes, principalmente pelos antigos e dramas, só não assiste terror, e acompanha diversas séries da TV. Ama arte, viajar e MPB. 


12 comentários

  1. Amiga Irene, ficarei ausente este final de semana, talvez só terei tempo para postar, por isto desde já as minhas felicitações pelo dia das mães. Desculpe o recadinho pronto.
    “O amor de mãe é algo indiscutível, em qualquer situação que ele tem que se manifestar transforma uma simples mulher numa leoa cheia de força para defender sua prole, por isso, o amor de filho, por mais forte que seja jamais superará o amor de mãe." (Luis Alves)
    Para quem é mãe ou não, FELIZ DIA DAS MÃES! Afinal, todos nós tivemos a sorte de sermos gerados(as) no ventre materno da nossa mãe.
    Abraços com carinho da amiga Lourdes Duarte.

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  2. Oi Luci,parabéns pela resenha e pela sua ligação com o livro permitindo uma avaliação sincera.
    Realmente um livro que por alguns fatores como os mencionados deixam a desejar,mas tem a questão da ideia do livro,personagens,o tema do luto,a jornada de Janie para dar a volta por cima e cuidar de seus filhos da melhor forma possível mesmo estando desolada e perdida e a parte emocionante.

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    1. Vanessa, obrigada :)
      Sim, apesar desses pontos vale a pena ler.

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  3. Gosto muito de livros emocionantes.. porém, foi bom saber que ele se arrasta em alguns pontos, ficar ciente antes do tempo, faz com que me prepare antes de iniciar uma leitura e mergulho nela consciente.

    Ótima resenha, sincera e ainda assim conseguiu nos deixar curiosos.
    Bjocas
    Ni
    Cia do Leitor

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    1. Obrigada, Nizete! :) Entrar na história já preparada realmente faz diferença.

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  4. Que lindo, gosto de histórias de superação e aquelas em que as pessoas mostram que sempre há esperança desde que tenhamos amigos com quem contar, pode parecer ingênuo mas muitas vezes é o tipo de leitura que eu preciso.

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    1. Cris, e mostra que muitas vezes a ajuda que precisamos vem de onde menos esperamos. :)

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  5. Oi Luci!
    Acho complicado quando capa e sinopse vendem uma coisa e o conteúdo entrega outra, pode gerar surpresa ou decepção, não é? Bom saber que, apesar da queda de ritmo narrativo, o final compensa =)
    Beijos... Elis Culceag.
    * Arquivo Passional *

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    1. De fato a capa e a sinopse nos influenciam muito, acho que deveriam caprichar sempre!!!

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  6. Oi Luci, parabéns pela resenha. Vou comprar só para saber o final, que como você disse,compensa, né? Beijão.

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    1. Cláudia, uma acontecimento nos capítulos finais me levaram as lágrimas e ensina uma grande lição.
      beijosss

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  7. Gostei da história. a frase da capa do livro é bem legal também.
    Abraços

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